Humanização

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Oncologia

 

A atenção humanizada no campo da oncologia é de muita importância e exige um grau de complexidade que envolve processos clínicos, psicológicos e sociais. Todas as pessoas envolvidas – pacientes, familiares, profissionais – são emocionalmente afetadas, em graus variáveis, pelos impactos da doença e do tratamento: a experiência existencial de adoecer é especialmente penosa, intensa e difícil. É inquestionável a necessidade de atendimento integral ao paciente, a consideração aos seus aspectos e necessidades singulares, assim como a inclusão da família no plano de cuidados requer equipe interdisciplinar qualificada e abordagem integrativa; o desgaste dos profissionais de saúde diante das exigências profissionais demanda a inserção em sua dinâmica de trabalho de estratégias de apoio, orientação e suporte.

 

A PEH propõe que as unidades de saúde que prestam serviços na área oncológica considerem na formulação de seu Plano Institucional de Humanização os seguintes objetivos:


• Considerar os direitos específicos dos pacientes com câncer previstos na Legislação ;


• Favorecer o acolhimento continuado tanto para o levantamento e transmissão de informações objetivas, quanto para uma escuta que possibilite o reconhecimento da demanda subjetiva e singular do usuário durante todo o processo de atenção à saúde;


• Garantir flexibilização do horário de visita e permanência de acompanhante em todo o processo de atendimento à saúde, especialmente em situações especiais de piora clínica, cuidados paliativos ou especiais, pós-operatório etc.;


• Propor estratégias de apoio aos profissionais que promovam valorização, formação e cuidado aos profissionais da saúde;


• Definir estratégias que favoreçam a disponibilização e capacitação de equipes multidisciplinares de referência de forma a facilitar o compartilhamento de informações, respeito às diferenças, melhores oportunidades para planejamento dos serviços, maior eficiência na resolução dos problemas, aumento na motivação e no sentimento de confiança;


•  Definir estratégias que favoreçam a formulação de projetos terapêuticos singulares decorrentes de discussões de casos clínicos, especialmente para casos de maior complexidade e que exigem uma proposta de conduta terapêutica singular que atenda necessidades específicas do paciente com câncer e de seus familiares.

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Para informações sobre as leis e direitos do paciente com câncer, ver http://www.icesp.org.br/Pacientes-e-Acompanhantes/Direitos-do-Paciente

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