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Hemofilia tem tratamento garantido pela rede pública de saúde

Para obtenção do medicamento os portadores da doença devem ter cadastro em um dos 35 Centros de Tratamento de Hemofilia

No dia 4 de janeiro, Dia Nacional do Hemofílico, um novo tratamento para os portadores da doença foi divulgado pelo Ministério da Saúde (MS): A Terapia de Indução de Imunotolerância. O procedimento elimina os inibidores do Fator VIII, que atua na coagulação sanguínea e são ausentes ou existentes em baixa concentração nos hemofílicos. O tratamento, assim como a Profilaxia Primária, também é garantido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A diferença é que a profilaxia repõe os fatores de coagulação sanguínea ausentes nos hemofílicos.

A profilaxia previne também lesões nas articulações, bem como diminui a possibilidade de hemorragia sendo indicado apenas para pacientes que tenham diagnóstico confirmado de hemofilia grave A ou B, que tenham tido uma ocorrência de sangramento nas articulações, como joelhos, tornozelos, ombros e cotovelos, e que tenham até três anos de idade. No caso da Terapia de Indução de Imunotolerância os pacientes devem ter até 10 anos.

Para ter acesso aos medicamentos tanto para a Terapia quanto para a Profilaxia, os hemofílicos devem possuir cadastro em um dos 35 Centros de Tratamento de Hemofilia (CTH), onde terão orientação e acompanhamento médico.

Para a Terapia de Indução de Imunotolerância o MS investiu R$ 26 milhões para aquisição de mais 150 milhões de Unidades Internacionais (UI) do Fator VIII. Já para a Profilaxia Primária foram investidos R$ 522 milhões e adquiridos 304 milhões de UI do Fator que começaram a serem utilizadas em 2011 e mais 850 milhões para os próximos dois anos.



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