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Emílio Ribas usará leitos extras em caso de surtos durante a Copa

Se necessário, unidade referência em doenças infecciosas passará a operar nos moldes adotados durante a pandemia de gripe A H1N1, de 2009

O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, unidade da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo referência em tratamento de doenças infectocontagiosas, na capital paulista, definiu um plano especial de atuação voltado ao atendimento emergencial em casos de surtos e até mesmo de vítimas de atentados bioterroristas durante a Copa do Mundo da Fifa.

O plano do hospital prevê manobras internas que possibilitariam a rápida disponibilização de até 30 leitos extras, o que representaria um acréscimo emergencial de 15% nos atuais 200 leitos.

O plano prevê que, se for preciso, o hospital passe a operar nos moldes adotados durante a epidemia de gripe A H1N1, de 2009, quando 12 mil casos foram registrados da doença no estado de São Paulo.

Caso seja necessário, a unidade, que é referência em atendimento de doenças infectocontagiosas, também realizará o remanejamento de pacientes com quadros clínicos estáveis para outros hospitais.

O pronto-socorro, a UTI (Unidade de Terapia Intensiva), as enfermarias e o setor de Apoio Diagnóstico funcionarão normalmente mesmo em dias de jogo na cidade de São Paulo.
O instituto é referência mundial no tratamento de doenças infectocontagiosas e historicamente teve papel fundamental nas principais epidemias brasileiras desde a da varíola, febre amarela e difteria nos séculos 18 e 19, até a epidemia de meningite de 1973 e 1974.

A unidade poderá receber pacientes com doenças infectocontagiosas como a cólera (que ainda gera epidemias na América Latina, Ásia e África), além de dengue, malária, meningites e sarampo, por exemplo. Vítimas de atentados com armas biológicas também serão atendidas no Emílio Ribas.

"O Emílio Ribas está preparado para acolher pacientes, diagnosticá-los e realizar o tratamento adequado, inclusive com leitos de isolamento, caso seja necessário", disse Luiz Carlos Pereira Júnior, diretor técnico do Instituto de Infectologia Emílio Ribas .

O plano será passível de uso mesmo três meses após o término da Copa, já que o hospital ainda leva em consideração o período de incubação de algumas doenças transmissíveis, assim como a circulação dos visitantes durante os meses de férias.

Publicado por Assessoria de Imprensa em

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