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SP reduz diagnóstico tardio de Aids

Mutirões e campanhas de testagem ajudaram a identificar menos casos de soropositivos que tinham sistema imunológico comprometido

O Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir o diagnóstico tardio de Aids. É o que aponta levantamento da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados de seu Programa Estadual DST/Aids.

Estratégias diferenciadas, como a realização anual da campanha Fique Sabendo, mutirões de testagem em grandes eventos, a implantação de uma unidade móvel de exames no centro de São Paulo aos domingos e a inclusão de testes rápidos na rede básica de saúde vem contribuindo para os resultados.

Nos últimos quatro anos se observou diminuição da proporção de portadores de HIV com CD4+ menor do que 200 células por miligrama cúbico de sangue, marcador que mede o comprometimento do sistema imunológico dos pacientes. Quanto menor o valor do CD4+ maior a deficiência do sistema imunológico.

Em 2008, 30,5% dos pacientes que realizaram o primeiro CD4+ apresentaram valores inferiores a 200 células/mm³.  Em 2012, esta proporção foi de 25,6%. Por outro lado, no mesmo período, foi observado um aumento na proporção de pacientes que realizaram o primeiro CD4+ com valores elevados, ou seja, sem comprometimento do sistema imunológico. Em 2008 estes pacientes representavam 53% e, em 2012, 57,5%.

Para Maria Clara Gianna, diretora do Programa Estadual DST/Aids, o diagnóstico precoce do HIV é fundamental. “A captação de pessoas HIV positivo com indicação de terapia antirretroviral, em momento oportuno,  contribui para diminuir a ocorrência de infecções oportunistas, melhorar a  qualidade de vida e diminuir o óbito das pessoas vivendo com HIV/aids ”, observa.

“Os resultados do levantamento são expressivos. É muito importante que as pessoas com vida sexual ativa, além de usarem preservativo para evitar a infecção pelo vírus da Aids e por outras doenças sexualmente transmissíveis, realizem periodicamente o teste anti-HIV. Quanto mais cedo o diagnóstico, maiores são as chances de controle”, afirma o infectologista David Uip, secretário de Estado da Saúde de São Paulo.

Publicado por Assessoria de Imprensa em

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