Programa "Quero Fazer" tem como objetivo o diagnóstico precoce do HIV em populações vulneráveis

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com a ONG Associação Espaço de Prevenção e Atenção Humanizada (EPAH), o Ministério da Saúde e a prefeitura de São Paulo, manterá uma unidade móvel para testes rápidos de HIV em locais da capital paulista frequentados por gays, homens que fazem sexo com homens e travestis.

O programa itinerante "Quero fazer", que também conta com a participação da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID/Brasil), tem como objetivo incentivar o diagnóstico precoce do vírus da Aids entre populações vulneráveis.

A partir do próximo domingo, 25 de setembro, e durante três meses, o trailer vai ficar no Largo do Arouche, região central da cidade. As atividades acontecerão aos domingos, das 16h às 20h. Além da realização dos testes, educadores do programa vão circular entre os frequentadores da região para conversar sobre a importância da prevenção e do teste rápido, além de distribuírem camisinhas.

Depois do Largo do Arouche, o trailer do programa também vai ser estacionado no Parque do Carmo e no "autorama" do Parque Ibirapuera, também por três meses em cada um dos lugares, e sempre aos domingos. A proposta é oferecer o teste em horários alternativos aos serviços de testagem já disponíveis na rede pública de saúde. Outros pontos também estão sendo estudados para receber o trailer do programa, que deve atuar até janeiro de 2014 em São Paulo.

"O diagnóstico precoce é extremamente importante para garantir a qualidade de vida dos portadores do HIV/Aids e reduzir a mortalidade pela doença", afirma Maria Clara Gianna, responsável pelo programa estadual de DST/Aids

A testagem do "Quero Fazer" é voluntária e sigilosa, e a confidencialidade de todas as informações obtidas no processo de utilização dos serviços é garantida, de forma a assegurar que gays, HSH e travestis acessem esse serviço sem nenhuma situação constrangedora ou discriminação.