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SP faz cirurgia sem cortes inédita para tratar pedra no rim

O Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, acaba de realizar com sucesso uma cirurgia inédita em que o paciente é operado com apenas um pequeno orifício feito na região abdominal ou lombar. A intervenção fez a retirada de uma pedra no ureter, canal que liga o rim a bexiga, utilizando um aparelho chamado de “single port” e uma câmera para que a equipe médica acompanhasse o procedimento através de um monitor de vídeo.

O Centro de Referência em Saúde do Homem, unidade da Secretaria de Estado da Saúde, acaba de realizar com sucesso uma cirurgia inédita em que o paciente é operado com apenas um pequeno orifício feito na região abdominal ou lombar. A intervenção fez a retirada de uma pedra no ureter, canal que liga o rim a bexiga, utilizando um aparelho chamado de “single port” e uma câmera para que a equipe médica acompanhasse o procedimento através de um monitor de vídeo. 

Pacientes com este tipo de cálculo já são tratados no hospital de maneira pouco invasiva com um equipamento que entra pelo canal do ureter e quebra a pedra. Porém, para “destruir” grandes cálculos, que chegam a medir mais de 2,5 cm, ou alocam-se muito próximos ao rim, o método convencional (em que o doente recebe cortes em todo o abdômen) era escolhido para não comprometer o canal e preservar o paciente. 

Já na cirurgia por acesso único, o aparelho consegue cortar a pedra e retirá-la sem afetar o ureter. Por ser minimamente invasiva, oferece mais conforto ao paciente. Tanto a internação, quanto o processo operatório são mais rápidos e em torno de uma semana o operado já pode voltar a sua vida profissional e social normalmente.

Além disso, há também a economia de recursos. Por receber alta no dia seguinte da operação, a contenção com hospitalidade e medicamentos é de, aproximadamente, R$ 1,2 mil por pessoa tratada.  

“Estamos realizando pesquisas e buscando constantemente opções que proporcionem mais benefícios e qualidade de vida aos usuários do hospital”, destaca Fábio Vicentini, médico urologista do Centro de Referência da Saúde do Homem.

Estima-se que uma entre 10 pessoas vá apresentar pedras nos rins ou nos ureteres pelo menos uma vez até chegar aos 70 anos de idade. A formação pode ser consequência de herança genética e também está ligada a hábitos de vida pouco saudáveis, como o excesso de ingestão de sal e alimentos gordurosos, em contrapartida da baixa ingestão de líquidos.  Pacientes com cálculos renais apresentam fortes dores nas costas e em toda a região abdominal. Em alguns casos há, ainda, dificuldade para urinar.

“Fomos o primeiro centro médico de toda a América a realizar esta cirurgia. É um grande ganho para os pacientes da rede pública de saúde, que podem contar com tecnologia de ponta e profissionais altamente treinados para realizar procedimentos pouco invasivos e muito eficientes”, explica o médico chefe do serviço de urologia, Joaquim Claro.

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