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Hospitais de SP expandem ações de preservação ambiental

A preocupação com o meio ambiente está mobilizando cada vez mais os hospitais públicos estaduais de São Paulo, que nos últimos anos vêm expandindo suas iniciativas de sustentabilidade.

A preocupação com o meio ambiente está mobilizando cada vez mais os hospitais públicos estaduais de São Paulo, que nos últimos anos vêm expandindo suas iniciativas de sustentabilidade. Para incentivar as ações, a Secretaria de Estado da Saúde criou o prêmio “Amigo do Meio Ambiente”, concedido no final de 2010 a 26 projetos implantados pelos serviços de saúde.

No Hospital das Clínicas da FMUSP, por exemplo, uma ação simples une sustentabilidade e solidariedade, além de envolver pacientes e funcionários rumo ao mesmo objetivo. Durante a Semana do Meio Ambiente, em 2010, o hospital implantou um posto para descarte de chapas de radiografias antigas. O material contém o metal prata, nocivo ao meio ambiente. Houve a coleta de mais de 1,5 tonelada, que foi repassada ao Fundo Social de Solidariedade do Estado, para venda e reciclagem.

O Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto não ficou atrás e decidiu erradicar a utilização de mercúrio líquido, meta alcançada há dois meses. Todos os medidores de pressão e termômetros, que continham o metal, foram substituídos por outros digitais, mais precisos, modernos e ecologicamente corretos. Os antigos foram descartados por uma empresa especializada, dentro das normas.

Os sacos plásticos foram o alvo o Hospital de Transplantes do Estado "Dr. Euryclides de Jesus Zerbini " (antigo Hospital Brigadeiro), na capital. Em 2010 a unidade iniciou projeto que vai eliminar os saquinhos utilizados para embalar os talheres do refeitório da unidade. Em um ano, a medida deve economizar cerca de 10 mil m² de plástico, número equivalente a quase um campo inteiro de futebol.

No Hospital Geral de Pirajussara, em Taboão da Serra, frascos plásticos de soro e de vidro, que contêm materiais para exame de contraste, são coletados e vendidos para uma empresa especializada em reciclagem. A verba é revertida em melhorias para o hospital e novos programas voltados ao meio-ambiente. Os frascos de vidro são repassados para os voluntários da unidade que utilizam em trabalhos manuais e artesanato com a comunidade e pacientes da psiquiatria. Ao todo, já foi captada 1,8 tonelada de materiais.

A economia de alimentos foi um dos temas do Hospital Estadual de Vila Alpina, na zona leste, no projeto “Cardápio Sustentável”. Foi realizada em outubro uma medição do que é desperdiçado e o resultado foi de surpreendentes 20% a 25%. A campanha já começou e a meta é baixar o desperdício a 10%, no máximo. Caso atinjam o objetivo, os funcionários terão direito de um a dois dias de cardápio especial. Atualmente são oferecidos 400 almoços, 80 jantares e 170 ceias.

A preocupação do Hospital Geral de Pedreira, na zona sul, também é o desperdício, mas o da água. Para isso, o hospital implantou um sistema de reuso de água. O objetivo é usar água não potável nas descargas sanitárias, lavagem de pátios e outras atividades. Foi construído prédio anexo com 2.500 m² de área, com tubulação das caixas d’água independentes  para a implantação do projeto.

"É fundamental inserir as ações de sustentabilidade nas instituições públicas de saúde, locais de alta concentração de pessoas, movimentação de grande quantidade de materiais e consumo elevado de água. Por isso incentivamos que nossas unidades utilizem os recursos naturais de forma racional, adotem políticas para banir o uso de substâncias nocivas ao meio ambiente e estimulem a destinação de materiais para reciclagem”, afirma Ricardo Tardelli, coordenador estadual de Saúde.

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