Secretaria de Estado da Saúde

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Primeiros meses do ano registram queda de 38% em ataques de animais peçonhentos

A Secretaria de Estado da Saúde registrou queda de 38% dos ataques de animais peçonhentos em 2010 com relação aos três primeiros meses de 2009. Nos primeiros meses do ano passado foram registrados 4.433, contra 2.725 este ano. A queda é significativa, porém não deve minimizar os cuidados e as precauções para se evitar acidentes, mais intensos no início do ano.

No ano passado, o Estado registrou o equivalente a 13.707 notificações, das quais 5.547, ou seja, mais da metade, foram referentes à picadas de escorpião. As aranhas, 1.897, e serpentes, 1.557, dividem com os escorpiões o ranking de animais peçonhentos que provocam mais acidentes. A procura por esses animais, assim como sua captura, é de responsabilidade de cada município, com auxílio do Estado.

O trabalho realizado junto aos municípios tem sido essencial para a redução do número de casos apresentados. Em janeiro de 2009 foram apresentados 1.307 casos. Já este ano, o número no mesmo mês foi de 1.197. Em fevereiro do ano passado 1.527 notificações, contra 1.040 registradas em 2010. A queda é ainda maior no mês de março, quando em 2009 foram computados 1.599 casos, caindo para 488 este ano. Uma redução de quase 70%.

Os cuidados para evitar acidentes com esses animais precisam ser redobrados, principalmente para quem viaja a lazer para áreas de mata. Ao caminhar é importante estar com um calçado adequado, como botas, e evitar os períodos de amanhecer e entardecer do dia, quando as cobras procuram alimentos.

Também é importante ter atenção ao recolher galhos do chão e subir em árvores, já que os animais buscam abrigo e se "escondem" nestes locais. No caso de ferimento, não se deve amarrar o local atingido, já que essa ação pode produzir necrose e não evita a absorção do veneno.

Em casos de acidentes com cobras, a primeira medida é lavar o local afetado com bastante água e sabão e procurar imediatamente o serviço de saúde mais próximo. Não se deve amarrar, cortar ou chupar a ferida com a intenção de sugar o veneno. Isso pode piorar a situação da vítima.

No caso de ferroada de escorpião, a medida é colocar sobre a ferida compressas de água morna até a chegada dos médicos. Para picadas de aranhas e queimaduras de taturanas é importante não mexer no ferimento. Dicas de prevenção podem ser encontradas no site http://www.butantan.gov.br.

O Instituto Butantan, órgão da Secretaria, disponibiliza para a população um telefone de orientação em como proceder em casos de emergência e acidentes com esses animais. Além disso, indica o local mais próximo para atendimento. O serviço funciona 24h por dia pelo telefone (11) 3726.7962.
Publicado por Assessoria de Imprensa em

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