Hospitais particulares de SP viram referência para nova gripe
A Secretaria
de Estado da Saúde terá, a partir desta semana, o reforço dos hospitais
da rede particular de São Paulo para o atendimento de casos suspeitos da
gripe A (H1N1), popularmente conhecida como gripe suína. Ao todo, 13
unidades privadas de saúde foram convidadas para integrar a rede de
referência paulista, que hoje já conta com 18 hospitais públicos.
Com
a ampliação do número de hospitais será possível descentralizar o
atendimento das pessoas que possuem planos de saúde que buscarem
atendimento médico com sintomas da nova gripe. As novas unidades também
ficarão responsáveis pela coleta de amostras de secreções nasais e da
garganta dos pacientes e por encaminhar o material para exames no
Instituto Adolfo Lutz, órgão da Secretaria.
Foram acionados os
hospitais Sírio Libanês, Albert Einstein, São Luiz (que possui três
unidades na capital), Santa Catarina, Oswaldo Cruz, Beneficência
Portuguesa, Samaritano, Cema, Santa Paula, 9 de Julho e P.S. Sabará.
Também estão sendo mobilizados os laboratórios Fleury e Dasa para a
realização das coletas nos hospitais privados.
A Secretaria irá
encaminhar, aos novos hospitais participantes da rede, medicamentos
antivirais para o tratamento dos casos de gripe A H1N1. As unidades
seguirão o mesmo protocolo indicado pelo Ministério da Saúde para
definir a internação ou o tratamento domiciliar dos pacientes. A
expectativa é que até o final desta semana os novos hospitais já iniciem
o atendimento de casos suspeitos e a coleta de materiais.
"Muitas
pessoas que têm procurado atualmente a rede pública com sintomas de
gripe possuem plano de saúde ou são usuárias de hospitais particulares.
Por isso essa parceria tem como objetivo ampliar a referência e
descentralizar a assistência, para que os pacientes possam ser atendidos
em unidades para onde já estão acostumadas a ir em caso de problemas de
saúde", afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas
Barata.