Mulheres obesas têm 10 vezes mais chances de sofrer ataque do coração que homens
Estudo inédito da Secretaria de Estado da Saúde realizado no hospital
estadual Dante Pazzanese, refererência nacional em cardiologia, aponta
que as mulheres obesas e hipertensas correm 10 vezes mais risco de
sofrerem um ataque do coração, como infarto, do que homens nessa mesma
condição.
A comparação estatística apontou também que os pacientes obesos, homens e mulheres, possuem nove vezes mais chances de terem um evento cardiovascular do que os pré-obesos. E que os hipertensos têm 2,5 mais risco de sofrerem um ataque do coração do que as pessoas atendidas no ambulatório que não têm pressão alta.
Foram avaliados 1.304 pacientes maiores de 18 anos atendidos no Ambulatório de Nutrição do Dante. Desse total, 450 eram homens e 854, mulheres. O método empregado foi o Odds Ratio (razão de chances, em inglês), uma análise bioestatística realizada por intermédio de cálculos matemáticos em computador.
Todos os pacientes foram avaliados no início do tratamento, com a utilização de medida de peso, estatura e circunferência abdominal, e da presença de fatores de risco cardiovascular, como colesterol e pressão alta, por exemplo. As amostras foram padronizadas para permitir a comparação estatística.
Os resultados apontaram que 98% das mulheres avaliadas tinham circunferência abdominal muito elevada (acima de 88 cm), contra 82,7% dos homens. Para o sexo masculino a circunferência abdominal é considerada elevada a partir de 102 cm. Do total de mulheres, 58% eram hipertensas, contra 37% dos homens. Entre os pacientes hipertensos atendidos no ambulatório, 93% tinham circunferência abdominal muito elevada.
“Esse estudo reflete que a alimentação inadequada desses pacientes, rica em açúcares, gordura e sódio, pode ser a fonte primária para a elevação do risco cardiovascular, causando obesidade e hipertensão. A mudança dos hábitos alimentares é fundamental para a prevenção desses problemas”, afirma o médico nutrólogo Daniel Magnoni, responsável pelo Ambulatório de Nutrição do Dante Pazzanese.
A comparação estatística apontou também que os pacientes obesos, homens e mulheres, possuem nove vezes mais chances de terem um evento cardiovascular do que os pré-obesos. E que os hipertensos têm 2,5 mais risco de sofrerem um ataque do coração do que as pessoas atendidas no ambulatório que não têm pressão alta.
Foram avaliados 1.304 pacientes maiores de 18 anos atendidos no Ambulatório de Nutrição do Dante. Desse total, 450 eram homens e 854, mulheres. O método empregado foi o Odds Ratio (razão de chances, em inglês), uma análise bioestatística realizada por intermédio de cálculos matemáticos em computador.
Todos os pacientes foram avaliados no início do tratamento, com a utilização de medida de peso, estatura e circunferência abdominal, e da presença de fatores de risco cardiovascular, como colesterol e pressão alta, por exemplo. As amostras foram padronizadas para permitir a comparação estatística.
Os resultados apontaram que 98% das mulheres avaliadas tinham circunferência abdominal muito elevada (acima de 88 cm), contra 82,7% dos homens. Para o sexo masculino a circunferência abdominal é considerada elevada a partir de 102 cm. Do total de mulheres, 58% eram hipertensas, contra 37% dos homens. Entre os pacientes hipertensos atendidos no ambulatório, 93% tinham circunferência abdominal muito elevada.
“Esse estudo reflete que a alimentação inadequada desses pacientes, rica em açúcares, gordura e sódio, pode ser a fonte primária para a elevação do risco cardiovascular, causando obesidade e hipertensão. A mudança dos hábitos alimentares é fundamental para a prevenção desses problemas”, afirma o médico nutrólogo Daniel Magnoni, responsável pelo Ambulatório de Nutrição do Dante Pazzanese.