SP terá 50 postos para distribuir Oseltamivir
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo
definiu novas regras para distribuição do anti-viral Oseltamivir a
pessoas com suspeita de ter contraído o vírus da gripe Influeza A H1N1,
popularmente conhecida como gripe suína. O objetivo é facilitar o acesso
dos pacientes que precisam do medicamento, mas não necessitam de
internação hospitalar.
A nova orientação também garante que qualquer
médico, indepentemente da unidade de saúde (particular ou pública), pode
receitar o medicamento, que será retirado pelo paciente ou
representante em um dos cerca de 50 postos que serão implantados em todo
o Estado até sexta-feira.
Atualmente, os serviços de saúde que
prescrevem o Oseltamivir a pacientes sem necessidade de internação no
Estado devem solicitar o medicamento aos serviços de vigilância
epidemiológica regionais ou, no caso da cidade de São Paulo, à
Secretaria Municipal de Saúde. A mudança descentraliza a distribuição.
Além
de pacientes internados com quadros respiratórios graves, o Oseltamivir
pode ser prescrito a pacientes grávidas que apresentem síndrome gripal
(febre, tosse, dor de garganta e dores musculares, entre outros), além
de outros pacientes com fatores de risco associados, como crianças
menores de dois anos, idosos a partir de 60 anos, imunodeprimidos (em
tratamento de câncer, transplantados e HIV, por exemplo), e portadores
de doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, além de diabetes, que
tiverem diagnóstico síndrome gripal.
Em São Paulo o anti-viral será
dispensado ambulatorialmente mediante apresentação de receita e de
formulário específico, a ser disponibilizado no site da Secretaria nos
próximos dias, preenchido e assinado pelo médico do paciente. Seguindo
diretriz do Ministério da Saúde, o medicamento somente deverá ser
indicado para pacientes que estiverem dentro do prazo de 48 horas da
data do início dos sintomas.
Casos
Até
esta terça-feira, 04 de agosto, a Secretaria confirmou 13 novos óbitos
de pacientes infectados pela Influenza A H1N1 no Estado de São Paulo. Os
casos estão distribuídos entre a capital, Grande São Paulo, Bauru,
Campinas, Santos e Vale do Paraíba. Até o momento, o Estado registrou 50
mortes por conta do vírus.
1- Mulher, 42 anos, moradora da capital;
2- Mulher, 22 anos, moradora da região de Bauru, era portadora de Diabetes Mellitus;
3- Mulher, 20 anos, moradora da Grande São Paulo, era obesa;
4- Mulher, 40 anos, moradora da Grande São Paulo;
5- Mulher, 21 anos, moradora da capital, tinha bronquite e asma;
6- Homem, 34 anos, morador da Grande São Paulo;
7- Mulher, 39 anos, moradora da Baixada Santista, tinha epilepsia;
8- Mulher, 17 anos, moradora da região de Campinas, estava grávida de gêmeos. Foi submetida a uma cesárea de emergência e os bebês passam bem.
9- Mulher, 30 anos, moradora da região de Campinas, era obesa;
10- Homem, 48 anos, morador da capital, tinha hipertensão arterial severa;
11- Mulher, 55 anos, moradora da capital;
12- Mulher, 37 anos, moradora da região do Vale do Paraíba, estava no sétimo mês de gestação;
13- Homem, 30 anos, morador da capital, era obesa e tinha problemas hepáticos;